quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Quais são as coisas boas em ser um Arquiteto?

10 razões para ser um Arquiteto


1. É um estilo de vida, não um trabalho.
Arquitetos normalmente tendem a pensar sobre a arquitetura o tempo todo. Não apenas grandes edifícios e projetos, mas cada coisa em todo lugar que ele for. Está sempre a olhar os materiais, forma, volumetria, iluminação, etc. Se for fazer uma viagem, começa planejando os edifícios que vai querer visitar. Provavelmente 90% de todos os livros e revistas que compra são sobre arquitetura. E adoram ganhar isso de presente de Natal, inclusive.

2. Pessoas respeitam arquitetos.
Mesmo entendendo muito bem o que fazemos, há uma percepção de que os arquitetos são éticos e responsáveis e se esforçam para tomar a decisão certa. Arquitetos geralmente não são vistos como movidos por recompensas financeiras, já os advogados…

3. Seu trabalho está em constante atualização.
A arquitetura é uma profissão dinâmica. Arquitetos não são meros artistas - estão em constante pesquisa de produtos e novos métodos de construção, criam novos conceitos de design que modernizem suas obras.

4. Liberdade artística e expressão pessoal.
10 arquitetos trabalhando para um mesmo cliente e um mesmo problema oferecerão 10 diferentes soluções. Sempre.

5. Você pode ser seu próprio patrão.
Você pode ser a sua própria empresa, participar de competições e ganhar comissões sobre seus grandes projetos.

6. Os resultados são tangíveis (e muitas vezes causam euforia).
Qualquer arquiteto que já viu um projeto no qual trabalharam sendo construído sabe exatamente o que isto significa. É como ter seu próprio laboratório, onde você pode experimentar e aperfeiçoar as coisas que você considera ser importante e de valor. Os arquitetos em geral têm um senso de propriedade em todos os projetos que trabalham.

7. Nós podemos impactar positivamente a vida das pessoas.
É gratificante desenvolver um relacionamento pessoal com seu cliente, especialmente quando você sabe que o processo irá produzir um produto final mais frutífero. Ao compreender o processo, os nossos clientes apreciam o produto. Ao apreciar o produto, eles estão reconhecendo o papel que desempenha.

8. Experimentação.
Em arquitetura dificilmente existe o certo e o errado. Por isso há um sentimento libertador de que você está aqui com a finalidade de transmitir a sua própria personalidade no projeto. Espera-se que tente coisas novas, explore diferentes materiais, e incorpore tecnologias emergentes em cada projeto.

9. Longevidade da carreira.
Você pode praticar a profissão de arquitetura até a idade que desejar, você sempre será um arquiteto mesmo quando não é mais o seu trabalho. A maioria dos arquitetos alcançam o sucesso aos 50 anos. Você conhece algum arquiteto aposentado? Eu não…

10. Incrível variedade de opções dentro da profissão.
Você pode flutuar entre grandes e pequenas empresas, no papel do arquiteto do projeto ou de gestão. Você pode trabalhar em segmentos de mercado diferentes, como hotelaria, residencial, comercial, cívico, paisagismo, interiores, design e continuará a ser um arquiteto.

Bônus: Podemos usar óculos ridículos.

As pessoas esperam que os arquitetos seja uma mix de nerd e artista criativo. Este conflito de paradigmas sociais conhecidos permite uma maior liberdade ao definir um estilo pessoal em se vestir.


Fonte: http://liselongoblog.tumblr.com/post/492073273/to-be-or-not-to-be-10-razoes-para-ser-um-arquiteto

Qual a importância de pesquisar sobre seu curso que pretende fazer?

Bom, primeiramente o é pesquisa? “Pesquisa” é um conjunto de ações que visam a descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área.

     Hoje em dia muitas pessoas na sua fase de saída da escola e entrada à uma faculdade se perdem, por falta de pesquisa e consequentemente não ter uma escolha formada sobre aquilo que gostaria de exercer pelo resto de sua vida e acabam indo pela escolha de seus pais ou o retorno financeiro, e em uma dessas “quebra a cara”, por chegar lá e reparar que aquele curso passa longe sobre o que tinha na cabeça em relação ao que é, acaba desistindo e “gastando dinheiro à toa”, entre aspas porque conhecimento nunca é demais, ou muitas vezes, lhe dão com algo que detestam pelo resto da vida.

     O acesso a informação hoje em dia é ilimitado, qualquer pessoa consegue entender sobre qualquer assunto devido aos bons e grandes, por esse lado, avanços tecnológicos, devemos abrir nossa cabeça para diversos assuntos, buscar, conhecer, perguntar, ler, pesquisar, pesquisar e pesquisar, a chave para o sucesso independentemente de qualquer área profissional é a vontade de descobrir o saber, ninguém é incapacitado, o que falta nas pessoas é a falta de vontade, devido a comodidade e deixar as coisas irem levando, até porque no Brasil não são vagas de emprego que faltam e sim profissionais qualificados para ocupar a área.

     Pesquisar sobre a futura faculdade que quer seguir é muito importante, essa escolha, estando certa ou errada, é uma coisa que levaremos para o resto de nossas vidas, é o caminho que devemos escolher enquanto temos tempo, o rumo que na hora exata que chegar, já era de ter sido pré-destinado.


Fonte: http://desenhandocriando.blogspot.com.br/2014/11/qual-importancia-de-pesquisar-sobre-seu.html

10 razões para NÃO ser um Arquiteto, Saiba quais são os "calos" da Arquitetura


10 razões para NÃO ser um Arquiteto


1. Seu círculo de amizades não vai ter muita diversidade.
Na maioria, os arquitetos são amigos de outros arquitetos. Isto é porque eles são as únicas pessoas que você vê devido ao item 3,ou por que seus interesses mais próximos se alinham com os deles (porque os arquitetos não param de ser arquitetos às 18:00hs). À propósito, casais de arquitetos são bem mais comuns que casais de advogados, engenheiros, administradores…

2. O salário e os benefícios não são tão bons quanto eles poderiam ser.
A maioria das empresas de arquitetura não oferecem abrangentes pacotes de benefícios que seria considerado normal em outros setores profissionais. São raros os escritórios que contratam arquitetos com carteira assinada, quem dirá oferecer plano de saúde. Para ganhar dinheiro com arquitetura, quase sempre é necessário ser dono ou sócio do próprio escritório.

3. O horário de trabalho é longo e sub-valorizado.
O tempo que você gasta trabalhando em um projeto, em muitos aspectos, é proporcional à qualidade do produto final. É muito difícil separar o desejo de criar algo e o tempo que você tem para criá-lo. Como resultado, os arquitetos tendem a trabalhar até altas horas desenvolvendo inúmeros estudos de possíveis soluções. E dificilmente conseguem cobrar por estas horas extras.

4. Seus ideais não importam realmente.
Seus clientes irão contratá-lo para dar-lhes um produto que eles querem, não necessariamente o que você quer. A maioria dos projetos são desenvolvidos para o lucro, todos querem mais por menos. Haverá momentos em que você é solicitado para fazer algo que você sabe que é a coisa errada a fazer. Com base em sua necessidade para o trabalho, ou a força de sua personalidade, você terá de fazer concessões que vão fazer você querer morrer.

5. Se os seus ideais são importantes para você, você vai perder o seu trabalho.
Se você quiser impor suas idéias nos projetos, e não tiver fama e reconhecimento para isto, os clientes irão dispensá-lo.

6. Nem todos os arquitetos têm empregos glamurosos.
Pouquíssimos arquitetos abaixo de 10 anos de estrada em suas carreiras são “designers” (aqueles que decidem o partido arquitetônico). A maioria são “peões” do projeto. Este papel pode ser muito gratificante,mas haverá momentos em que o que você faz é inimaginávelmente entediante e chato. Exemplo: fazer os desenhos técnicos executivos do projeto.

7. A casa em que vive vai deprimí-lo.
Depois de muitos anos de trabalho (e se tiver “saco” para isso) é que você vai poder construir a casa dos seus sonhos para morar. Até lá…

8. Você vai ter que conviver com seus erros.
A natureza da arquitetura inclui e às vezes exige experimentação. Como resultado, você vai tomar decisões erradas em seus projetos e terá que viver com o conhecimento de que sua idéia ruim está arruinando a vida das pessoas todos os dias. A boa notícia é que os edifícios estão cada vez mais descartáveis e agora será apenas uma questão de tempo antes que o erro seja corrigido por alguém. Ah, sim - os projetos bons que você fez também… e logo poderá ser demolido para dar lugar a uma outra agência bancária.

9. Arquitetura requer muito trabalho e dedicação.
Arquitetos estudam por um longo tempo, e têm de trabalhar durante anos para ganhar a experiência necessária para serem considerados “arquitetos”.

10. Você provavelmente não vai ser “O” arquiteto.
Aquele que assina o projeto, aparece nas revistas, dá entrevistas, interage com os clientes, vê as obras acabadas… Pensa que é fácil ser um Oscar Niemeyer??


Fontes:http://liselongoblog.tumblr.com/post/492073273/to-be-or-not-to-be-10-razoes-para-ser-um-arquiteto

No total quanto vou gastar em média para estudar Arquitetura?


Quanto custa estudar Arquitetura?

Deseja fazer um curso superior, mas precisa colocar na ponta do lápis se o investimento cabe no seu orçamento? É possível verificar alguns pontos de destaque nos gastos desta empreitada!


Mensalidade

Uma das maiores preocupações dos alunos que desejam ingressar em um curso superior de instituição privada é relativa a mensalidade. Alguns estudantes que não possuem condições de pagar as mensalidades do curso podem optar por programas de auxílio do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). A mensalidade do curso de Arquitetura é em média de R$ 1.590,00, podendo variar de acordo com a faculdade. No fim do curso o aluno terá investido um valor próximo de R$ 95.400,00*.

Moradia

Alguns estudantes necessitam morar em uma outra cidade para estudar, ou mesmo fora da casa dos pais. Neste caso, o cálculo do valor gasto com a moradia possui algumas variações. É comum a opção de morar em repúblicas, que são moradias habitadas por vários alunos. Neste caso, os gastos com moradia podem variar em torno de R$ 500,00, incluindo as despesas com água, luz, internet, telefone, entre outros. Porém, existem alguns alunos que preferem morar sozinhos, neste caso, as despesas giram em torno de R$ 800,00. Ao final da graduação o valor será de R$ 30.000,00* no primeiro caso e R$ 48.000,00* no segundo.

Alimentação

Dependendo da opção de moradia do estudante (repúblicas e pensões), pode haver necessidade de gastos extras com alimentação. Algumas universidades possuem restaurantes universitários com preços mais acessíveis. Porém, como não são todas as instituições de ensino que possuem tais restaurantes, vamos realizar o cálculo baseado em restaurantes tradicionais. É definido então um valor de R$ 50,00 por dia, totalizando R$ 1.500,00 mensais. Ao fim dos 5 anos de curso o aluno terá gasto um valor próximo a R$ 72.000,00*.

Transporte

Alguns alunos moram em locais distantes das faculdades, necessitando se deslocar até as mesmas. Este cálculo é realizado com base no uso dos transportes públicos, sendo que o gasto médio por dia varia em torno de R$ 10,00. O gasto mensal será de R$ 300,00, totalizando ao final dos 5 anos de graduação R$ 18.000,00*.

Materiais de Estudos

A maioria das faculdades possui bibliotecas com livros para uso exclusivo dos alunos. Porém, eventualmente há necessidade de adquirir alguns livros para uso próprio e contínuo. Estes gastos podem variar em torno de 1.000,00 ao longo de toda a graduação.

Materiais de Trabalho

No curso de Arquitetura os alunos necessitam de alguns materiais específicos, sobretudo para as aulas de desenho: como compassos, réguas e alguns instrumentos de uso próprio de cada aluno. Esses materiais muitas vezes serão também utilizados quando o aluno estiver atuando no mercado de trabalho, e possuem um custo reduzido, chegando a um valor próximo de R$ 800,00 ao longo de toda a graduação.

Conclusão

É possível então definir o investimento aproximado para um curso de Arquitetura em uma instituição de ensino superior particular e morando fora de casa. Esse valor chega próximo a R$ 226.200,00*.*Observação: Os valores são trazidos para o presente, é necessário também verificar outras variáveis, como inflação, aumento de custo de vida, gastos de emergência, etc.

Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/16427/1/Quanto-custa-estudar-arquitetura/Paacutegina1.html

Grandes Arquitetos

Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer (1907-2012) foi arquiteto brasileiro. Responsável pelo planejamento arquitetônico de vários prédios de Brasília, capital do Brasil. Possui mais de 600 projetos em todo o mundo. É um dos maiores representantes da arquitetura moderna da história. Tem como característica principal o uso do concreto armado para as suas construções, com seu estilo inconfundível.

Oscar Niemeyer (1907-2012) nasceu no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, no dia 15 de dezembro de 1907. Filho de funcionário público. Em 1928, casou com Anita Baldo, filha de imigrantes italianos. Em 1929, entrou para a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde formou-se engenheiro arquiteto, em 1934. Inicia-se na profissão como estagiário no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão. Em 1936, foi designado para colaborar com o arquiteto suíço, Le Corbusier, que estava participando do projeto do Ministério da Educação do Rio de Janeiro.

Em 1940, Niemeyer teve a oportunidade de conhecer, o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. Convidado pelo político, realiza seu primeiro grande projeto, o Conjunto da Pampulha, formado por um Cassino, a Casa de Baile, o Clube e a Igreja de São Francisco de Assis ou Igreja da Pampulha.

Em 1947 participou do Comitê Internacional de Arquitetos que projetou a Sede das Nações Unidas em Nova Iorque. Realizou obras como o prédio do Banco Nacional Imobiliário (BNI), a Casa Edmundo Cavanelas, em Petrópolis, e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte.

Em 1956, a convite do então Presidente da República, Oscar Niemeyer realiza vários projetos para a cidade de Brasília, a nova capital do Brasil. Entre eles o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Itamaraty, o Congresso Nacional, a Catedral, a Praça dos Três Poderes, o Superior Tribunal Federal e o Teatro Nacional. A nova capital do Brasil foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960.

Com o golpe militar de 1964, Niemeyer se exila na França. De volta do exílio, em 1979, projeta monumentos importantes, como os prédios dos Centro Integrado de Educação Pública (CIEPs) e o Sambódromo, ambos no Rio de Janeiro. Em 1988 recebe o Prêmio Pritzker de Arquitetura.

Depois de Brasília, Niterói no Rio de Janeiro, é a cidade que tem um maior número de obras de Niemeyer, entre elas o Museu de Arte Contemporânea, em estilo futurista, inaugurado em 1991. Em 1996, recebeu o Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Em 1999 inaugura o Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, e o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

Casado com Anita Baldo, durante 76 anos, ficou viúvo em 4 de outubro de 2004. Em 2006, casa-se com sua secretária Vera Lúcia Cabreira. Em 2007 é comemorado seu centenário. Recebe a Medalha do Mérito Cultural do Brasil.

Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho faleceu no Hospital Samaritano, no Botafogo, Rio de Janeiro, no dia 5 de dezembro de 2012.



Frank Gehry

Frank O. Gehry nasceu em Toronto, mas mudou-se com a família para Los Angeles em 1947. Estudou arquitetura na Faculdade do Sul da Califórnia e posteriormente especializou-se em design na Universidade de Harvard.

Trabalhou em diversos escritórios de arquitetura e em 1962 criou sua própria empresa, a "Frank O. Gehry & Associates Inc". Dez anos depois, Gehry desenhou uma série de peças de mobiliário chamadas "Easy Edges", utilizando madeira. Essas peças fizeram grande sucesso, mas foram tiradas de circulação três meses depois do lançamento, pois Gehry temia que seu reconhecimento como designer de móveis populares afetasse seu prestígio como arquiteto.

Nos anos 1970, Gehry projetou diversas residências, incluindo sua própria casa em Santa Mônica, na Califórnia. Desenvolveu também projetos de grande inventividade para edifícios públicos, tornando-se um dos fundadores do Desconstrutivismo, tendência na arquitetura que rompe com a tradição e resgata o papel da emoção.

Vários de seus projetos tornaram-se marcos da arquitetura contemporânea, como o Museu Aeroespacial da Califórnia, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Fishdance Restaurant, no Japão, e o Vitra Design Museum, na Alemanha.

Nos anos 1980 Gehry voltou a desenhar móveis. Entre 1990 e 1992 ele criou uma linha de cadeiras para a indústria Knoll, construídas com tiras de madeira sem suporte estrutural.

Como um dos principais expoentes do Desconstrutivismo, Gehry ganhou muitos prêmios, incluindo o Pritzker Prize em 1989. Seu edifício mais conhecido é o Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha, recoberto de titânio, que foi finalizado em 1997.



Fontes: http://educacao.uol.com.br/biografias/frank-gehry.jhtm
             http://www.e-biografias.net/oscar_niemeyer/

Alguns Livros Relacionados a Arquitetura

Exercícios de Arquitetura: Aprendendo a Pensar como um Arquiteto 

O professor de arquitetura Simon Unwin propõe uma série de exercícios para leigos. Ele mostra como funciona a lógica da arquitetura, além de seu ilimitado potencial. Editora Bookman.













Design do Século XX

Autora:Charlotte e Peter Fiell / Editora: Taschen

"Esse livro é um grande catálogo que contém inúmeras imagens e traz os mais importantes profissionais e suas criações, além dos conceitos, movimentos e escolas do século XX. É uma importante referência sobre o design daquele século." (Rosane Servino e Juliene Assed da Servino & Assed Design de Interiores e Consultoria)Hip Hotels.





Arquitetos Contemporâneos

Com mais de 300 fotos e textos analíticos, o livro apresenta cem arquitetos contemporâneos, cada um representado em duas páginas com imagens de projetos e análises assinadas por três jornalistas de arquitetura - Kester Rattenbury, Rob Bevan e Kieran Long - além do crítico Roberto Segre, que contrubui para a edição brasileira do livro.

Entre os nomes retratados estão Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, Norman Foster, Frank Gehry, Zaha Hadid, Rem Koolhaas, Santiago C
alatrava, Toyo Ito, Richard Rogers, Renzo Piano, Tadao Ando e Herzog & de Meuron.

Número de páginas: 237
Lombada/Encadernação: quadrada
Tipo de capa: flexível
Autor(es) : Roberto Segre
Editora : Viana e Mosley
Edição : 1ª edição




Cidades em transformação relata as experiências de cinco cidades (Nova York, Londres, Havana, Buenos Aires e Cidade do Cabo) na transformação de suas áreas portuárias, revertendo longos processos de abandono, decadência e descaracterização. A revitalização da região do porto do Rio de Janeiro, por meio do projeto Porto Maravilha, também é enfocado, com quatro ensaios abordando sua modelagem financeira; o fomento de empreendedorismo e apoio à pequena e média empresa local; a promoção de novas oportunidades econômicas em investimentos imobiliários; o desenvolvimento socioambiental e seu novo papel como polo cultural, incluindo os desafios para a conservação do seu patrimônio histórico. Entre os especialistas convidados para o livro, podemos destacar nomes como Washington Fajardo, Jorge Wilheim, Hugo Barreto, Miguel Jurado e Lance Jay Brown.


Fontes: http://www.travessa.com.br/livros/artes/arquitetura-urbanismo
             http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/dez-melhores-livros-de-arquitetura-decoracao-2897130
             http://revista.penseimoveis.com.br/vida-pratica/noticia/2014/01/conheca-10-livros-sobre-arquitetura-e-decoracao-e-renove-os-ambientes-por-conta-propria-4393007.html

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Como a Arquitetura contribui para a sociedade?


Marco Suassuna

Arquiteto, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) e menção honrosa na 10ª edição do Prêmio Jovens Arquitetos na categoria Projeto de Urbanismo


"O arquiteto e urbanista pode coordenar uma equipe multidisciplinar, traduzindo os anseios da população usuária por meio de projetos criativos de desenho urbano e ambiental que realoquem as famílias das áreas de risco para ambientes seguros, saudáveis e integrados ao tecido urbano. Prover moradias dignas, equipamentos urbanos, educação e trabalho, sobretudo para os mais carentes, é tarefa do Estado. Mas como isso vai se refletir espacialmente é atribuição do arquiteto e urbanista, cujas propostas podem auxiliar no equilíbrio entre uso e ocupação do solo e na sua relação adequada com a natureza, contribuindo assim para as tomadas de decisões das autoridades."



João Sette Whitaker Ferreira

Arquiteto, professor de urbanismo da FAUUSP e da FAU-Mackenzie

"Essas áreas são consequência da falta - reiterada e consciente - da arquitetura e urbanismo para todos. Temos que admitir que o Brasil tem uma lógica urbana perversa: produz arquitetura e urbanismo para apenas parte das suas cidades, enquanto segrega os mais pobres para longe, sem dar-lhes o direito básico à moradia. Pior: nesse Brasil em que todos festejam o crescimento econômico, são os mais pobres que constroem e fazem funcionar boa parte das nossas ricas cidades, sem poder nelas morar. A sociedade deve se convencer de que sem moradia (e cidade) para todos não iremos muito longe. Os meios técnicos e jurídicos para isso existem de sobra, e a arquitetura e o urbanismo são seus instrumentos. O que precisamos é da aceitação de todos - e de um empenho verdadeiro da profissão - para uma radical e perene inversão das prioridades dos investimentos públicos em equipamentos, infraestrutura e melhoria habitacional, para favorecer, enfim, a cidade informal e as áreas de pobreza."

Fonte: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/216/artigo252472-1.aspx

5 Curiosidades do Curso de Arquitetura

1- Dá para fazer Arquitetura mesmo não gostando de matemática?


O curso de Arquitetura e Urbanismo envolve conhecimentos ligados à área de Humanas, como história da arte, perspectivas antropológicas sobre a moradia (como os seres humanos consideraram e consideram nas diversas culturas a questão da habitação), passando pela análise da ocupação das cidades (paisagismo, urbanismo, áreas residenciais e comerciais, entre outras questões). O curso também cobra conhecimentos ligados às Exatas (cálculo estrutural, dimensionamento de forças, análise da composição de terrenos para a sustentação da construção), o que exige o estudo de disciplinas ligadas a cálculos e a física.
Você disse não gostar de cálculo, porém não disse qual o grau de dificuldade que eventualmente apresenta. Se não gosta, mas consegue desempenho regular, você deve avaliar o quanto suportaria assistir aulas menos interessantes, em troca de seu objetivo. Se a questão for desempenho, considere que é possível realizar estudos concentrados para recuperar defasagens presentes em seu aprendizado anterior.
O campo de atuação em Arquitetura é amplo. Há arquitetos que se especializam em comunicação visual, desde a definição de padrões de comunicação de empresas até o design de móveis ou objetos de uso doméstico. Nesse sentido, procure identificar a fonte de seu interesse pela profissão.




Se você depois que fizer essas considerações, achar que não se dará muito bem no curso de Arquitetura, pesquise sobre outras profissões que podem envolvem questões parecidas com a Arquitetura, como Design de Interiores, Design Gráfico ou de Produto, por exemplo.



2- Não tenho muita criatividade ou não sou um bom desenhista. São qualidades necessárias para fazer arquitetura?


A criatividade é algo que pode ser trabalhada, mas se você gosta do que faz, naturalmente vai correr atrás das tendências e de novidades. Desta maneira, vendo muita coisa já feita, você terá suas próprias ideias criativas. Aconselho a visita a uma faculdade de arquitetura, para conversar com alguns alunos para ver se é realmente isso que quer fazer. Quem sabe pegar uma matéria ou outra optativa para ter noção de como é o curso se for possível.
No quesito criatividade, saiba que ao longo do curso você pode melhorar isso, naturalmente, sem nem mesmo perceber. Quanto mais a gente aprende, mais se sabe. No futuro, quando tiver 30 anos de carreira, com certeza vai olhar para trás e achar que não era criativo(a) o suficiente. Existem matérias onde somos melhores que outras, cabe a você se dedicar naquilo que ainda não está 100%.


3- Existe idade máxima para cursar arquitetura? Se formar com 30, 40 anos é algo ruim?


Acredito que para fazer aquilo que você gosta, não tem idade. Muita gente nova nem sabe o que faz da vida e só descobre depois de realmente vivê-la, não é mesmo? E daí se você já tem 40 anos? Se a arquitetura é algo que você quer fazer, por mais difícil que possa parecer, você vai dar conta. Claro que haverão pedras pelo caminho, mas se você quer trilhar a vida de arquiteto, tens mesmo que correr atrás disso. Desde a faculdade ouço que uma das poucas profissões onde o profissional não se aposenta é o arquiteto. Então, começar na casa dos 40 não é assim tão problemático não é mesmo? O que importa é que você estará fazendo aquilo que gosta e que lhe faz feliz.



4-Quer dizer que arquiteto(a) não se aposenta?

Para responder essa pergunta, vou dar o exemplo de um dos maiores arquitetos brasileiros: Oscar Niemeyer. Mesmo vivendo mais de 100 anos, ele nunca se aposentou. O fato é: se você gosta do que faz, não vai querer se aposentar. Claro que todos nós merecemos um descanso um dia, então pela lei, mulheres devem ter no mínimo 60 anos e 15 anos de contribuição, homens tem que ter no mínimo 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Para se aposentar por tempo de contribuição, a mulher precisa contar com 30 anos de contribuições comprovadas e o homem 35 anos. Como arquiteto(a), que tenha seu próprio escritório por exemplo, talvez você não queira se aposentar com essa idade. Vai depender de você. Na faculdade sempre ouvia que arquiteto não se aposenta, sempre vai querer fazer uma obra a mais, pois sempre o próximo projeto que será o melhor. Mas claro, cada um é cada um.



5-Quer dizer que arquiteto(a) não se aposenta?

Para responder essa pergunta, vou dar o exemplo de um dos maiores arquitetos brasileiros: Oscar Niemeyer. Mesmo vivendo mais de 100 anos, ele nunca se aposentou. O fato é: se você gosta do que faz, não vai querer se aposentar. Claro que todos nós merecemos um descanso um dia, então pela lei, mulheres devem ter no mínimo 60 anos e 15 anos de contribuição, homens tem que ter no mínimo 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Para se aposentar por tempo de contribuição, a mulher precisa contar com 30 anos de contribuições comprovadas e o homem 35 anos. Como arquiteto(a), que tenha seu próprio escritório por exemplo, talvez você não queira se aposentar com essa idade. Vai depender de você. Na faculdade sempre ouvia que arquiteto não se aposenta, sempre vai querer fazer uma obra a mais, pois sempre o próximo projeto que será o melhor. Mas claro, cada um é cada um.

Fonte: http://arquitetesuasideias.com/2014/04/17/como-e-o-curso-de-arquitetura-perguntas-e-respostas-parte-4/

Onde nasceu a Arquitetura?


A História da Arquitetura é uma subdivisão da História da Arte responsável pelo estudo da evolução histórica da arquitetura, seus princípios, idéias e realizações. Esta disciplina, assim como qualquer outra forma de conhecimento histórico, está sujeita às limitações e potencialidades da história enquanto ciência: existiram diversas perspectivas em relação ao estudo da arquitetura, a maior parte das quais ocidentais.
Na maioria dos casos (mas nem sempre), os períodos estudados pela História da Arquitetura correm paralelos aos da História da Arte, embora existam momentos em que as estéticas se sobreponham ou se confundam. Não raro, uma estética que é considerada vanguarda nas artes plásticas ainda não encontrou sua representação na arquitetura, e vice-versa.

Cronologia
As primeiras grandes obras de arquitetura remontam à Antiguidade, mas é possível traçar as origens do pensamento arquitetônico em períodos pré-históricos, quando foram erigidas as primeiras construções humanas.

Pré-História - Arquitetura neolítica

Durante a pré-História surgem os primeiros monumentos e o homem começa a dominar a técnica de trabalhar a pedra.
O surgimento da Arquitetura está associado à idéia de abrigo. O abrigo, como sendo a construção predominante nas sociedades primitivas, será o elemento principal da organização espacial de diversos povos. Este tipo de construção ainda pode ser observado em sociedades não totalmente integradas na civilização ocidental, como os povos ameríndios, africanos, aborígenes, entre outros. A presença do abrigo no inconsciente coletivo destes povos é tão forte que ela marcará a cultura de diversas sociedades posteriores: vários teóricos da Arquitetura, em momentos diversos da história (Vitrúvio, na Antiguidade, Alberti na Renascença, Joseph Rykwert, mais recentemente) evocarão o mito da cabana primitiva. Este mito, variando de acordo com a fonte, prega que o ser humano recebeu dos deuses a Sabedoria para a construção de seu abrigo, configurado como uma construção de madeira composta por quatro paredes e um telhado de duas águas.

Antiguidade
À medida que as comunidades humanas evoluíam e aumentavam, acometidas pelas ameaças bélicas constantes, a primeira modalidade arquitetônica a se desenvolver foi essencialmente a militar. Nesse período surgiram as primeiras cidades e sua configuração estava atrelada à existência de muralhas e proteção a ameaças externas.
A outra tipologia bastante desenvolvida foi a arquitetura religiosa. A humanidade confrontava-se com um mundo povoado de deuses vivos, gênios e demônios: um mundo que ainda não conhecia nenhuma objetividade científica. O modo como os indivíduos lidavam com a transformação de seu ambiente imediato era então bastante influenciado pelas suas crenças. Muitos aspectos da vida cotidiana estavam baseados no respeito ou na adoração ao divino e ao supernatural. O poder divino, portanto, equiparava-se (ou mesmo superava) o poder secular, fazendo com que os principais edifícios das cidades fossem os palácios e os templos. Esta importância fazia com que a figura do arquiteto estivesse associada aos sacerdotes (como no Antigo Egito) ou aos próprios governantes e a execução dos edifícios era acompanhada por diversos rituais que simbolizavam o contato do homem com o divino.
As cidades marcavam uma interrupção da natureza selvagem, consideradas o espaço sagrado em meio ao natural. Da mesma forma, os templos dentro das cidades marcavam a morada dos deuses em meio ao ambiente humano. As necessidades de infra-estrutura daquelas primeiras cidades também tornaram necessário o progresso técnico das obras de engenharia.

Divisões
  • Arquitetura egípcia
  • Arquitetura assíria
  • Arquitetura babilônia
  • Arquitetura etrusca
  • Arquitetura minóica
  • Arquitetura micênica
  • Arquitetura persa
  • Arquitetura suméria
  • Antiguidade clássica
Templo de Hefesto em Atenas: arquitetura clássica gregaA Arquitetura e o urbanismo praticados pelos gregos e romanos destacava-se bastante dos egípcios e babilônios na medida em que a vida cívica passava a ganhar importância. A cidade torna-se o elemento principal da vida política e social destes povos: os gregos desenvolveram-se em cidades-estado e o Império Romano surgiu de uma única cidade. O arquiteto grego Hipódamo de Mileto é considerado o primeiro urbanista da história. Durante os períodos e civilizações anteriores, os assuntos religiosos eram eles mesmos o motivo e a manutenção da ordem estabelecida; no período greco-romano o mistério religioso ultrapassou os limites do templo-palácio e tornou-se assunto dos cidadãos (ou da pólis): surge aí a palavra política, absolutamente relacionada à idéia de cidade. Enquanto os povos anteriores desenvolveram apenas as arquiteturas militar, religiosa e residencial, os gregos e romanos foram responsáveis pelo desenvolvimento de espaços próprios à manifestação da cidadania e dos afazeres cotidianos: a ágora grega definia-se como um grande espaço livre público destinado à realização de assembléias, rodeada por templos, mercados, e edifícios públicos. O espaço da ágora tornara-se um símbolo da nova visão de mundo que incluía o respeito aos interesses comuns e incentivador do debate entre cidadãos, ao invés da antiga ordem despótica.
Os assuntos religiosos, contudo, ainda possuíam um papel fundamental na vida mundana, mas agora foram incorporados aos espaços públicos da pólis. Os rituais populares tomavam lugar em espaços construídos para tal, em especial a acrópole. Cada lugar possuía a sua própria natureza (genius locci), inseridos em um mundo que convivia com o mito: os templos passaram a ser construídos no topo das colinas (criando um marco visual na cidade baixa e possibilitando um refúgio à população em tempos de guerra) de forma a tocar os céus.

Fonte: http://www.ecivilnet.com/artigos/historia_da_arquitetura.htm 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Quanto Ganha um Arquiteto



Um arquiteto pode desenvolver dezenas de tarefas. Em geral, o profissional dá início à carreira como assistente, responsabilizando por atividades menos complexas (como atendimento a clientes, desenho de partes do projeto,levantamento das medidas e dos aspectos topográficos do canteiro de obras, etc.).


Mas, de acordo com uma empresa de recolocação profissional, um gerente de projeto pode obter salários R$ 11.000/mês e chefiar grandes equipes. Os maiores salários são encontrados nas regiões Sul e Sudeste, mas surgem boas oportunidades em todos os Estados do país.





Quanto Ganha um Arquiteto?


Toda obra de médio porte para cima, seja residencial, comercial ou industrial, precisa de um projeto adequado, cuja responsabilidade é do arquiteto, que se ocupa desde a organização dos ambientes internos até a decoração e o aspecto visual do empreendimento.

Além de trabalhar nas obras arquitetônicas propriamente ditas, os bacharéis em Arquitetura podem se especializar em Urbanismo, Paisagismo (com médias salariais menores, em torno de R$ 4.000) e Design de Interiores (salários de R$ 2.400). Nestes dois últimos casos, porém, tudo depende da notoriedade do profissional; certamente, João Armentano (arquiteto de formação) ou Burle Marx (graduado em pintura), obtiveram muito mais sucesso na carreira.

Arquitetura e Urbanismo são profissões regulamentadas e, por isto, contam com maior proteção da Justiça do Trabalho nas questões salariais.

Para poder ingressar nestas duas carreiras, é preciso, além da formação, a inscrição no Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo da unidade da federação em que a profissional atua. Já Paisagismo e Design de Interiores ainda não receberam qualquer regulamentação; existem cursos de graduação específicos para o Design de Interiores, mas muitos profissionais de outras áreas migram para projetos de decoração, movelaria, vitrinismo e merchandising, por exemplo.




Salário de Arquiteto no Brasil


De acordo com a ascensão profissional, o arquiteto pode conquistar salários cada vez maiores. Um estagiário de Arquitetura (ainda estudante) não ganha mais de R$ 1.000. Assistentes e trainees dificilmente chegam aos R$ 2.000. Os ganhos vão se elevando: o arquiteto júnior chega aos R$ 3.000 mensais, o pleno, a R$ 3.500, o sênior, a R$ 6.800.

O salário de coordenadores de projetos pode atingir os R$ 7.000; coordenadores de Arquitetura, a R$ 9.000 e, por fim, o gerente de projeto pode ter um salário de R$ 11.000, como já citado. A nomenclatura dos cargos pode variar de empresa para empresa.

A Arquitetura mescla aspectos técnicos (como desenho arquitetônico, resistência de materiais, topografia, etc.) com aspectos artísticos e também humanitários: o projeto de um conjunto habitacional para as classes C e D não pode contemplar apenas a questão do orçamento: é preciso conhecer as necessidades das famílias que vão morar no local e os serviços ali oferecidos. Por isto, o trabalho integrado com os serviços públicos de bem-estar social, educação, saúde, cultura, esportes, etc.

Quem pretende dedicar-se à Arquitetura deve se preocupar antes de aprimorar seus talentos e técnicas e depois nos salários. Com perseverança, muito estudo e pesquisa, o profissional está se qualificando e incorporando diferenciais ao seu currículo; desta forma, pode se candidatar às melhores vagas.


Fonte: http://www.quantoganha.org/quanto-ganha-um-arquiteto/