quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Quais são as coisas boas em ser um Arquiteto?

10 razões para ser um Arquiteto


1. É um estilo de vida, não um trabalho.
Arquitetos normalmente tendem a pensar sobre a arquitetura o tempo todo. Não apenas grandes edifícios e projetos, mas cada coisa em todo lugar que ele for. Está sempre a olhar os materiais, forma, volumetria, iluminação, etc. Se for fazer uma viagem, começa planejando os edifícios que vai querer visitar. Provavelmente 90% de todos os livros e revistas que compra são sobre arquitetura. E adoram ganhar isso de presente de Natal, inclusive.

2. Pessoas respeitam arquitetos.
Mesmo entendendo muito bem o que fazemos, há uma percepção de que os arquitetos são éticos e responsáveis e se esforçam para tomar a decisão certa. Arquitetos geralmente não são vistos como movidos por recompensas financeiras, já os advogados…

3. Seu trabalho está em constante atualização.
A arquitetura é uma profissão dinâmica. Arquitetos não são meros artistas - estão em constante pesquisa de produtos e novos métodos de construção, criam novos conceitos de design que modernizem suas obras.

4. Liberdade artística e expressão pessoal.
10 arquitetos trabalhando para um mesmo cliente e um mesmo problema oferecerão 10 diferentes soluções. Sempre.

5. Você pode ser seu próprio patrão.
Você pode ser a sua própria empresa, participar de competições e ganhar comissões sobre seus grandes projetos.

6. Os resultados são tangíveis (e muitas vezes causam euforia).
Qualquer arquiteto que já viu um projeto no qual trabalharam sendo construído sabe exatamente o que isto significa. É como ter seu próprio laboratório, onde você pode experimentar e aperfeiçoar as coisas que você considera ser importante e de valor. Os arquitetos em geral têm um senso de propriedade em todos os projetos que trabalham.

7. Nós podemos impactar positivamente a vida das pessoas.
É gratificante desenvolver um relacionamento pessoal com seu cliente, especialmente quando você sabe que o processo irá produzir um produto final mais frutífero. Ao compreender o processo, os nossos clientes apreciam o produto. Ao apreciar o produto, eles estão reconhecendo o papel que desempenha.

8. Experimentação.
Em arquitetura dificilmente existe o certo e o errado. Por isso há um sentimento libertador de que você está aqui com a finalidade de transmitir a sua própria personalidade no projeto. Espera-se que tente coisas novas, explore diferentes materiais, e incorpore tecnologias emergentes em cada projeto.

9. Longevidade da carreira.
Você pode praticar a profissão de arquitetura até a idade que desejar, você sempre será um arquiteto mesmo quando não é mais o seu trabalho. A maioria dos arquitetos alcançam o sucesso aos 50 anos. Você conhece algum arquiteto aposentado? Eu não…

10. Incrível variedade de opções dentro da profissão.
Você pode flutuar entre grandes e pequenas empresas, no papel do arquiteto do projeto ou de gestão. Você pode trabalhar em segmentos de mercado diferentes, como hotelaria, residencial, comercial, cívico, paisagismo, interiores, design e continuará a ser um arquiteto.

Bônus: Podemos usar óculos ridículos.

As pessoas esperam que os arquitetos seja uma mix de nerd e artista criativo. Este conflito de paradigmas sociais conhecidos permite uma maior liberdade ao definir um estilo pessoal em se vestir.


Fonte: http://liselongoblog.tumblr.com/post/492073273/to-be-or-not-to-be-10-razoes-para-ser-um-arquiteto

Qual a importância de pesquisar sobre seu curso que pretende fazer?

Bom, primeiramente o é pesquisa? “Pesquisa” é um conjunto de ações que visam a descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área.

     Hoje em dia muitas pessoas na sua fase de saída da escola e entrada à uma faculdade se perdem, por falta de pesquisa e consequentemente não ter uma escolha formada sobre aquilo que gostaria de exercer pelo resto de sua vida e acabam indo pela escolha de seus pais ou o retorno financeiro, e em uma dessas “quebra a cara”, por chegar lá e reparar que aquele curso passa longe sobre o que tinha na cabeça em relação ao que é, acaba desistindo e “gastando dinheiro à toa”, entre aspas porque conhecimento nunca é demais, ou muitas vezes, lhe dão com algo que detestam pelo resto da vida.

     O acesso a informação hoje em dia é ilimitado, qualquer pessoa consegue entender sobre qualquer assunto devido aos bons e grandes, por esse lado, avanços tecnológicos, devemos abrir nossa cabeça para diversos assuntos, buscar, conhecer, perguntar, ler, pesquisar, pesquisar e pesquisar, a chave para o sucesso independentemente de qualquer área profissional é a vontade de descobrir o saber, ninguém é incapacitado, o que falta nas pessoas é a falta de vontade, devido a comodidade e deixar as coisas irem levando, até porque no Brasil não são vagas de emprego que faltam e sim profissionais qualificados para ocupar a área.

     Pesquisar sobre a futura faculdade que quer seguir é muito importante, essa escolha, estando certa ou errada, é uma coisa que levaremos para o resto de nossas vidas, é o caminho que devemos escolher enquanto temos tempo, o rumo que na hora exata que chegar, já era de ter sido pré-destinado.


Fonte: http://desenhandocriando.blogspot.com.br/2014/11/qual-importancia-de-pesquisar-sobre-seu.html

10 razões para NÃO ser um Arquiteto, Saiba quais são os "calos" da Arquitetura


10 razões para NÃO ser um Arquiteto


1. Seu círculo de amizades não vai ter muita diversidade.
Na maioria, os arquitetos são amigos de outros arquitetos. Isto é porque eles são as únicas pessoas que você vê devido ao item 3,ou por que seus interesses mais próximos se alinham com os deles (porque os arquitetos não param de ser arquitetos às 18:00hs). À propósito, casais de arquitetos são bem mais comuns que casais de advogados, engenheiros, administradores…

2. O salário e os benefícios não são tão bons quanto eles poderiam ser.
A maioria das empresas de arquitetura não oferecem abrangentes pacotes de benefícios que seria considerado normal em outros setores profissionais. São raros os escritórios que contratam arquitetos com carteira assinada, quem dirá oferecer plano de saúde. Para ganhar dinheiro com arquitetura, quase sempre é necessário ser dono ou sócio do próprio escritório.

3. O horário de trabalho é longo e sub-valorizado.
O tempo que você gasta trabalhando em um projeto, em muitos aspectos, é proporcional à qualidade do produto final. É muito difícil separar o desejo de criar algo e o tempo que você tem para criá-lo. Como resultado, os arquitetos tendem a trabalhar até altas horas desenvolvendo inúmeros estudos de possíveis soluções. E dificilmente conseguem cobrar por estas horas extras.

4. Seus ideais não importam realmente.
Seus clientes irão contratá-lo para dar-lhes um produto que eles querem, não necessariamente o que você quer. A maioria dos projetos são desenvolvidos para o lucro, todos querem mais por menos. Haverá momentos em que você é solicitado para fazer algo que você sabe que é a coisa errada a fazer. Com base em sua necessidade para o trabalho, ou a força de sua personalidade, você terá de fazer concessões que vão fazer você querer morrer.

5. Se os seus ideais são importantes para você, você vai perder o seu trabalho.
Se você quiser impor suas idéias nos projetos, e não tiver fama e reconhecimento para isto, os clientes irão dispensá-lo.

6. Nem todos os arquitetos têm empregos glamurosos.
Pouquíssimos arquitetos abaixo de 10 anos de estrada em suas carreiras são “designers” (aqueles que decidem o partido arquitetônico). A maioria são “peões” do projeto. Este papel pode ser muito gratificante,mas haverá momentos em que o que você faz é inimaginávelmente entediante e chato. Exemplo: fazer os desenhos técnicos executivos do projeto.

7. A casa em que vive vai deprimí-lo.
Depois de muitos anos de trabalho (e se tiver “saco” para isso) é que você vai poder construir a casa dos seus sonhos para morar. Até lá…

8. Você vai ter que conviver com seus erros.
A natureza da arquitetura inclui e às vezes exige experimentação. Como resultado, você vai tomar decisões erradas em seus projetos e terá que viver com o conhecimento de que sua idéia ruim está arruinando a vida das pessoas todos os dias. A boa notícia é que os edifícios estão cada vez mais descartáveis e agora será apenas uma questão de tempo antes que o erro seja corrigido por alguém. Ah, sim - os projetos bons que você fez também… e logo poderá ser demolido para dar lugar a uma outra agência bancária.

9. Arquitetura requer muito trabalho e dedicação.
Arquitetos estudam por um longo tempo, e têm de trabalhar durante anos para ganhar a experiência necessária para serem considerados “arquitetos”.

10. Você provavelmente não vai ser “O” arquiteto.
Aquele que assina o projeto, aparece nas revistas, dá entrevistas, interage com os clientes, vê as obras acabadas… Pensa que é fácil ser um Oscar Niemeyer??


Fontes:http://liselongoblog.tumblr.com/post/492073273/to-be-or-not-to-be-10-razoes-para-ser-um-arquiteto

No total quanto vou gastar em média para estudar Arquitetura?


Quanto custa estudar Arquitetura?

Deseja fazer um curso superior, mas precisa colocar na ponta do lápis se o investimento cabe no seu orçamento? É possível verificar alguns pontos de destaque nos gastos desta empreitada!


Mensalidade

Uma das maiores preocupações dos alunos que desejam ingressar em um curso superior de instituição privada é relativa a mensalidade. Alguns estudantes que não possuem condições de pagar as mensalidades do curso podem optar por programas de auxílio do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). A mensalidade do curso de Arquitetura é em média de R$ 1.590,00, podendo variar de acordo com a faculdade. No fim do curso o aluno terá investido um valor próximo de R$ 95.400,00*.

Moradia

Alguns estudantes necessitam morar em uma outra cidade para estudar, ou mesmo fora da casa dos pais. Neste caso, o cálculo do valor gasto com a moradia possui algumas variações. É comum a opção de morar em repúblicas, que são moradias habitadas por vários alunos. Neste caso, os gastos com moradia podem variar em torno de R$ 500,00, incluindo as despesas com água, luz, internet, telefone, entre outros. Porém, existem alguns alunos que preferem morar sozinhos, neste caso, as despesas giram em torno de R$ 800,00. Ao final da graduação o valor será de R$ 30.000,00* no primeiro caso e R$ 48.000,00* no segundo.

Alimentação

Dependendo da opção de moradia do estudante (repúblicas e pensões), pode haver necessidade de gastos extras com alimentação. Algumas universidades possuem restaurantes universitários com preços mais acessíveis. Porém, como não são todas as instituições de ensino que possuem tais restaurantes, vamos realizar o cálculo baseado em restaurantes tradicionais. É definido então um valor de R$ 50,00 por dia, totalizando R$ 1.500,00 mensais. Ao fim dos 5 anos de curso o aluno terá gasto um valor próximo a R$ 72.000,00*.

Transporte

Alguns alunos moram em locais distantes das faculdades, necessitando se deslocar até as mesmas. Este cálculo é realizado com base no uso dos transportes públicos, sendo que o gasto médio por dia varia em torno de R$ 10,00. O gasto mensal será de R$ 300,00, totalizando ao final dos 5 anos de graduação R$ 18.000,00*.

Materiais de Estudos

A maioria das faculdades possui bibliotecas com livros para uso exclusivo dos alunos. Porém, eventualmente há necessidade de adquirir alguns livros para uso próprio e contínuo. Estes gastos podem variar em torno de 1.000,00 ao longo de toda a graduação.

Materiais de Trabalho

No curso de Arquitetura os alunos necessitam de alguns materiais específicos, sobretudo para as aulas de desenho: como compassos, réguas e alguns instrumentos de uso próprio de cada aluno. Esses materiais muitas vezes serão também utilizados quando o aluno estiver atuando no mercado de trabalho, e possuem um custo reduzido, chegando a um valor próximo de R$ 800,00 ao longo de toda a graduação.

Conclusão

É possível então definir o investimento aproximado para um curso de Arquitetura em uma instituição de ensino superior particular e morando fora de casa. Esse valor chega próximo a R$ 226.200,00*.*Observação: Os valores são trazidos para o presente, é necessário também verificar outras variáveis, como inflação, aumento de custo de vida, gastos de emergência, etc.

Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/16427/1/Quanto-custa-estudar-arquitetura/Paacutegina1.html

Grandes Arquitetos

Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer (1907-2012) foi arquiteto brasileiro. Responsável pelo planejamento arquitetônico de vários prédios de Brasília, capital do Brasil. Possui mais de 600 projetos em todo o mundo. É um dos maiores representantes da arquitetura moderna da história. Tem como característica principal o uso do concreto armado para as suas construções, com seu estilo inconfundível.

Oscar Niemeyer (1907-2012) nasceu no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, no dia 15 de dezembro de 1907. Filho de funcionário público. Em 1928, casou com Anita Baldo, filha de imigrantes italianos. Em 1929, entrou para a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde formou-se engenheiro arquiteto, em 1934. Inicia-se na profissão como estagiário no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão. Em 1936, foi designado para colaborar com o arquiteto suíço, Le Corbusier, que estava participando do projeto do Ministério da Educação do Rio de Janeiro.

Em 1940, Niemeyer teve a oportunidade de conhecer, o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. Convidado pelo político, realiza seu primeiro grande projeto, o Conjunto da Pampulha, formado por um Cassino, a Casa de Baile, o Clube e a Igreja de São Francisco de Assis ou Igreja da Pampulha.

Em 1947 participou do Comitê Internacional de Arquitetos que projetou a Sede das Nações Unidas em Nova Iorque. Realizou obras como o prédio do Banco Nacional Imobiliário (BNI), a Casa Edmundo Cavanelas, em Petrópolis, e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte.

Em 1956, a convite do então Presidente da República, Oscar Niemeyer realiza vários projetos para a cidade de Brasília, a nova capital do Brasil. Entre eles o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Itamaraty, o Congresso Nacional, a Catedral, a Praça dos Três Poderes, o Superior Tribunal Federal e o Teatro Nacional. A nova capital do Brasil foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960.

Com o golpe militar de 1964, Niemeyer se exila na França. De volta do exílio, em 1979, projeta monumentos importantes, como os prédios dos Centro Integrado de Educação Pública (CIEPs) e o Sambódromo, ambos no Rio de Janeiro. Em 1988 recebe o Prêmio Pritzker de Arquitetura.

Depois de Brasília, Niterói no Rio de Janeiro, é a cidade que tem um maior número de obras de Niemeyer, entre elas o Museu de Arte Contemporânea, em estilo futurista, inaugurado em 1991. Em 1996, recebeu o Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Em 1999 inaugura o Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, e o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

Casado com Anita Baldo, durante 76 anos, ficou viúvo em 4 de outubro de 2004. Em 2006, casa-se com sua secretária Vera Lúcia Cabreira. Em 2007 é comemorado seu centenário. Recebe a Medalha do Mérito Cultural do Brasil.

Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho faleceu no Hospital Samaritano, no Botafogo, Rio de Janeiro, no dia 5 de dezembro de 2012.



Frank Gehry

Frank O. Gehry nasceu em Toronto, mas mudou-se com a família para Los Angeles em 1947. Estudou arquitetura na Faculdade do Sul da Califórnia e posteriormente especializou-se em design na Universidade de Harvard.

Trabalhou em diversos escritórios de arquitetura e em 1962 criou sua própria empresa, a "Frank O. Gehry & Associates Inc". Dez anos depois, Gehry desenhou uma série de peças de mobiliário chamadas "Easy Edges", utilizando madeira. Essas peças fizeram grande sucesso, mas foram tiradas de circulação três meses depois do lançamento, pois Gehry temia que seu reconhecimento como designer de móveis populares afetasse seu prestígio como arquiteto.

Nos anos 1970, Gehry projetou diversas residências, incluindo sua própria casa em Santa Mônica, na Califórnia. Desenvolveu também projetos de grande inventividade para edifícios públicos, tornando-se um dos fundadores do Desconstrutivismo, tendência na arquitetura que rompe com a tradição e resgata o papel da emoção.

Vários de seus projetos tornaram-se marcos da arquitetura contemporânea, como o Museu Aeroespacial da Califórnia, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Fishdance Restaurant, no Japão, e o Vitra Design Museum, na Alemanha.

Nos anos 1980 Gehry voltou a desenhar móveis. Entre 1990 e 1992 ele criou uma linha de cadeiras para a indústria Knoll, construídas com tiras de madeira sem suporte estrutural.

Como um dos principais expoentes do Desconstrutivismo, Gehry ganhou muitos prêmios, incluindo o Pritzker Prize em 1989. Seu edifício mais conhecido é o Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha, recoberto de titânio, que foi finalizado em 1997.



Fontes: http://educacao.uol.com.br/biografias/frank-gehry.jhtm
             http://www.e-biografias.net/oscar_niemeyer/

Alguns Livros Relacionados a Arquitetura

Exercícios de Arquitetura: Aprendendo a Pensar como um Arquiteto 

O professor de arquitetura Simon Unwin propõe uma série de exercícios para leigos. Ele mostra como funciona a lógica da arquitetura, além de seu ilimitado potencial. Editora Bookman.













Design do Século XX

Autora:Charlotte e Peter Fiell / Editora: Taschen

"Esse livro é um grande catálogo que contém inúmeras imagens e traz os mais importantes profissionais e suas criações, além dos conceitos, movimentos e escolas do século XX. É uma importante referência sobre o design daquele século." (Rosane Servino e Juliene Assed da Servino & Assed Design de Interiores e Consultoria)Hip Hotels.





Arquitetos Contemporâneos

Com mais de 300 fotos e textos analíticos, o livro apresenta cem arquitetos contemporâneos, cada um representado em duas páginas com imagens de projetos e análises assinadas por três jornalistas de arquitetura - Kester Rattenbury, Rob Bevan e Kieran Long - além do crítico Roberto Segre, que contrubui para a edição brasileira do livro.

Entre os nomes retratados estão Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, Norman Foster, Frank Gehry, Zaha Hadid, Rem Koolhaas, Santiago C
alatrava, Toyo Ito, Richard Rogers, Renzo Piano, Tadao Ando e Herzog & de Meuron.

Número de páginas: 237
Lombada/Encadernação: quadrada
Tipo de capa: flexível
Autor(es) : Roberto Segre
Editora : Viana e Mosley
Edição : 1ª edição




Cidades em transformação relata as experiências de cinco cidades (Nova York, Londres, Havana, Buenos Aires e Cidade do Cabo) na transformação de suas áreas portuárias, revertendo longos processos de abandono, decadência e descaracterização. A revitalização da região do porto do Rio de Janeiro, por meio do projeto Porto Maravilha, também é enfocado, com quatro ensaios abordando sua modelagem financeira; o fomento de empreendedorismo e apoio à pequena e média empresa local; a promoção de novas oportunidades econômicas em investimentos imobiliários; o desenvolvimento socioambiental e seu novo papel como polo cultural, incluindo os desafios para a conservação do seu patrimônio histórico. Entre os especialistas convidados para o livro, podemos destacar nomes como Washington Fajardo, Jorge Wilheim, Hugo Barreto, Miguel Jurado e Lance Jay Brown.


Fontes: http://www.travessa.com.br/livros/artes/arquitetura-urbanismo
             http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/dez-melhores-livros-de-arquitetura-decoracao-2897130
             http://revista.penseimoveis.com.br/vida-pratica/noticia/2014/01/conheca-10-livros-sobre-arquitetura-e-decoracao-e-renove-os-ambientes-por-conta-propria-4393007.html

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Como a Arquitetura contribui para a sociedade?


Marco Suassuna

Arquiteto, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) e menção honrosa na 10ª edição do Prêmio Jovens Arquitetos na categoria Projeto de Urbanismo


"O arquiteto e urbanista pode coordenar uma equipe multidisciplinar, traduzindo os anseios da população usuária por meio de projetos criativos de desenho urbano e ambiental que realoquem as famílias das áreas de risco para ambientes seguros, saudáveis e integrados ao tecido urbano. Prover moradias dignas, equipamentos urbanos, educação e trabalho, sobretudo para os mais carentes, é tarefa do Estado. Mas como isso vai se refletir espacialmente é atribuição do arquiteto e urbanista, cujas propostas podem auxiliar no equilíbrio entre uso e ocupação do solo e na sua relação adequada com a natureza, contribuindo assim para as tomadas de decisões das autoridades."



João Sette Whitaker Ferreira

Arquiteto, professor de urbanismo da FAUUSP e da FAU-Mackenzie

"Essas áreas são consequência da falta - reiterada e consciente - da arquitetura e urbanismo para todos. Temos que admitir que o Brasil tem uma lógica urbana perversa: produz arquitetura e urbanismo para apenas parte das suas cidades, enquanto segrega os mais pobres para longe, sem dar-lhes o direito básico à moradia. Pior: nesse Brasil em que todos festejam o crescimento econômico, são os mais pobres que constroem e fazem funcionar boa parte das nossas ricas cidades, sem poder nelas morar. A sociedade deve se convencer de que sem moradia (e cidade) para todos não iremos muito longe. Os meios técnicos e jurídicos para isso existem de sobra, e a arquitetura e o urbanismo são seus instrumentos. O que precisamos é da aceitação de todos - e de um empenho verdadeiro da profissão - para uma radical e perene inversão das prioridades dos investimentos públicos em equipamentos, infraestrutura e melhoria habitacional, para favorecer, enfim, a cidade informal e as áreas de pobreza."

Fonte: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/216/artigo252472-1.aspx